quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Relato do dia em que desafiamos os comunistas e alguns de seus bajuladores.


Atropelando a objetividade e a brevidade das notícias, é preciso regressar ao estado fetal dos fatos para que sejam bem compreendidos. Creio que haverá paga pelo tempo emprestado à leitura.
Nada aconteceria se em minhas orações eu não incluísse a repulsa à covardia. Pedia coragem para enfrentar a ditadura comunista que está se engendrando na América Latina e força para defender minha família, mas precisei dela antes do esperado.
Mesmo tendo sido alertado algumas vezes sobre o perigo do comunismo, o pastor da minha igreja anunciou, um dia antes, a presença do hoje governador eleito do DF, Agnelo Queiroz, que até o dia 18 de julho de 2008 pertencia ao Partido COMUNISTA do Brasil. Ele viria para fazer, sobre o santo púlpito, um discurso de agradecimento pelos votos dos cristãos. Segundo o próprio Agnelo, o intuito de sua mudança para o PT foi “percorrer novos caminhos diante dos atuais rumos do socialismo no Brasil e no mundo.”
Refletindo sobre o “culto” vindouro, lembrei-me das reprimendas que fiz a um membro comunista da minha congregação. Após mais de um ano de serenas advertências sobre os males do comunismo e um derradeiro riso debochado da parte dele, escrevi uma austera carta ao membro. Após um tempo o cidadão voltou a tocar guitarra na igreja; eu disse ao pastor que não louvaria a Deus com um ministro comunista e que preferiria sair. O mesmo pastor disse ao devoto de Lênin que tais idéias não tinham lugar no corpo de Cristo.
A pergunta veio sem tardar: por que pouparia eu o forte e repreenderia o fraco? Mesmo assim, peitar o governador sozinho seria no mínimo ineficaz, ainda que honroso. Entre os parceiros sondados para a tarefa, não pensei em ninguém melhor do que minha cúmplice natural. Para encorajar a Mirna, minha esposa, pedi-lhe que lesse o seguinte trecho do livro Torturado Por Amor a Cristo, do Pastor Richard Wurmbrand:
Os comunistas organizaram um Congresso de todos os grupos cristãos no edifício do nosso Parlamento. Ali estavam quatro mil padres, pastores e ministros de todas as denominações. Esses quatro mil padres e pastores escolheram Joseph Stalin como presidente honorário do Congresso. Ao mesmo tempo era presidente do Movimento Mundial dos Ateus e assassinos dos cristãos. Um após outro, bispos e pastores se levantou no nosso Parlamento e declararam que Comunismo e Cristianismo são fundamentalmente a mesma coisa e podiam muito bem coexistir. Um após outro, os ministros ali presentes pronunciaram palavras laudatórias ao Comunismo e asseguraram ao novo governo a lealdade da Igreja. Minha esposa e eu estávamos presentes. Ela, sentada junto a mim, dizia-me: "Ricardo, levanta-te e lava esta vergonha que estão atirando à face de Cristo! Eles estão cuspindo no Seu rosto". Respondi-lhe: "Se eu assim proceder, você perderá seu marido". Ela atalhou: "Não quero ter um marido covarde".
Após a leitura, perguntei-lhe: você quer ter uma atitude à altura da esposa do Pr. Richard? Ela, com prontidão, respondeu-me positivamente. Pulemos, pois, os preparativos e cheguemos aos fatos.
Entramos no templo com três cartazes na mão. O futuro governador chegaria apenas na quarta ou quinta parte do culto. Assim que se deu a sua chegada na congregação eu, com asco, me saí e esperei que lhe fosse dada a oportunidade de subir no púlpito. Assim que o político socialista começou a falar, minha esposa, grávida de quatro meses, uma amiga e eu levantamos, sem usar as nossas bocas para nada, dois dos três cartazes com os dizeres: “O COMUNISMO MATOU +DE 130 MILHÕES!” e “COMUNISTAS ODEIAM CRISTÃOS! AGNELO, RENEGUE O COMUNISMO!” O petista ficou assaz desconcertado no púlpito. Entre os gaguejos e as inúteis pausas, não creio que ele tenha conseguido ler tudo o que estava escrito, embora seus assessores o tenham feito. Talvez ele tenha lido apenas alguma das referências ao comunismo. Após uns 40 segundos, enquanto grande parte dos membros lia os cartazes, o pastor percebeu o teor do protesto e pediu, com gestos, que abaixássemos as cartolinas. Para matar a curiosidade dos membros a que demos as costas, mostramos a eles as faixas e nos sentamos. Logo os presbíteros se aproximaram, reprovando o ato.


Ainda esperei, fora da igreja, que o governador eleito saísse para mostrar-lhe novamente as faixas. Ali recebi a aprovação de uns e repreensões ou olhares reprovativos de muitos. Desisti de esperar. Pouco antes de minha saída, o pastor veio conversar comigo sobre o fato. Prefiro, por enquanto e por respeito ao cargo por ele ocupado, manter discreta esta conversa.
Há um outro “pastor” que disse “eles se levantaram contra o anjo do Senhor e vão pagar por isso”, juízo que vários falastrões endossaram, a despeito da ausência de mensagens ao pastor. Este mesmo homem parece ter dito ao pastor que, além de estarmos querendo derrubá-lo(!) do cargo, éramos apoiadores da família Roriz. Este tiro calunioso passou longe do alvo. Não escolhi Azazel por ser contra Belzebu. Não satisfeito, ele também “pediu a cabeça” de uma pessoa muito querida minha ao chefe dela, ainda que ela tenha discordado do método que usamos.
Segundo os fatos que me têm chegado ao conhecimento, a ascensão livre dos revolucionários ao poder fará dos púlpitos profanados por comunistas um lugar comum. Não pense, leitor, que comunistas subindo ao púlpito seria diferente de um homossexual, um muçulmano, um macumbeiro ou um nazista fazendo o mesmo. Apesar da recente concorrência dos islâmicos, os comunistas continuam sendo os maiores assassinos de cristãos e dos outros filhos de Adão em toda a história. Reagir a este desvio, com sabedoria e por amor ao corpo de Cristo, é uma obrigação de todos os cristãos.
Peço orações dos irmãos para que o desfecho da história seja uma derrota dos revolucionários ou para que os lobos percam seu agasalho de lã. Parece-me que o nosso pastor, que por diversas vezes demonstrou seriedade e zelo com os assuntos divinos, está cercado de vermes em busca de dinheiro, cargos e facilidades dados pelo GDF, como ficou claro no texto. Estes devem tê-lo convencido que, a depender do cliente, o aluguel do santo estrado é rentabilíssimo. Portanto, as futuras escolhas do pastor merecem também nossas genuflexões, pois há muitas congregações sob a coordenação dele.
Agradeço a Deus pela resposta às orações, à minha esposa pela coragem e ao irmão Júlio Severo e o professor Olavo de Carvalho por nos ensinar a tê-la.

Rafael Stival

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Após a hibernação... inverno! Ô Dilma!

Sei que o blog hibernou por cinco meses. Depois de um grande bocejo ele olha lá fora. Volta então pra dentro com a cara cheia de neve. Uma nevasca! As "pesquisas" estão certas? A prócer do comunismo liderando com folga? Parece que a primavera está longe. Na de Praga, as flores foram esmagadas, mas desabrolharam. Aqui? Só lareiras podem dar cor e calor. Ponho mais lenha numa delas com este post.



Que fique claro que esta divulgação não é pró candidato algum, mas contra a mais poderosa deles. Se o Tiririca fosse a segundo turno com ela, eu votaria no mais qualificado. Mas não daria mesmo, afinal, ele é aliado do PT em São Paulo...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

A mídia, os extremistas e as conspirações, Parte II


Coluna AIM| Cliff Kincaid | 2 março, 2010



O texto do Politico “Conservatives Target Their Own Fringe” (Conservadores Atiram Contra os Próprios Extremos), tenta identificar os vários extremistas dentro do movimento conservador, incluindo os movimentos “milicianos”. O escritor Kenneth P. Vogel insinua que entre eles há os Oath Keepers1 que ajudaram a co-patrocinar a Conservative Political Action Conference1 (CPAC). Mas o esforço Vogel para vincular este grupo ao movimento miliciano, que algumas pessoas associam ao atentado de Oklahoma City, em 1995, é uma acusação sem nenhum lastro de prova no artigo.

Porém, os Oath Keepers teem algumas explicações a dar. Uma delas é por que eles se associaram com a Rússia Today, a televisão favorita de Alex Jones, o mais famoso “truthers”. Jones pode posar como um conservador, mas ele é tudo menos um deles.

Diz-se que os Oath Keepers incluem militares da ativa, veteranos, policiais e bombeiros. Dizem os Oath Keepers: “Nosso juramento é pela Constituição, não pelos políticos, e não vamos obedecer ordens inconstitucionais (e, portanto, ilegais) ou ordens imorais, como a obrigação de desarmar o povo norte-americano ou para colocá-los sob a lei marcial ou para privá-los de seu antigo direito a julgamento”. “Nós, os Oath Keepers, temos traçado uma linha na areia. Nós apenas não cumpriremos as ordens. Nosso lema é “Não enquanto estivermos atentos!”

O movimento é reminiscente de uma revolta popular que surgiu após Michael New, um Especialista do Exército, ter recusado ordens de executar uma operação militar controlada pelas Nações Unidas e foi submetido à corte marcial sob a administração Clinton e foi desonerado por má conduta. Seu pai, Daniel New, e eu escrevemos um livro sobre o caso, intitulado Michael New: Mercenary or American Soldier (Michael New: Mercenário ou Soldado Americano). Para gerar mais preocupação, assessores de Barack Obama recomendaram que ele enviasse mais tropas americanas para servir nas Nações Unidas, em violação da Constituição nacional, da lei e dos juramentos dos soldados militares.

O problema é que Stewart Rhodes, o fundador dos Oath Keepers, e os membros do grupo teem mantido uma estreita colaboração com Alex Jones, que é fortemente crítico da presença militar americana no mundo e chegou a defender a invasão da Geórgia, uma ex-república soviética, agora independente, pela Rússia. O novo filme de Jones, “Fall of the Republic” (A Queda da República), tem uma apresentação “extra” que promove os Oath Keepers.

Curiosamente, Jones se tornou uma atração comum na Russia Today (RT), o canal estatal de propaganda em inglês subordinado ao governo russo. Em setembro passado, foi ao ar, na Russia Today, uma série de televisão em três partes acerca do 11 de Setembro como se fosse um “inside job1.”

A RT, que tem um estúdio em Washington D.C., transmmite o sinal de Nova York, Los Angeles e Washington D.C. para vários sistemas de cabo.

O Anti-Americanismo da Russia Today

Mais recentemente, a RT retirou anúncios que apresentavam imagens sobrepostas do presidente Barack Obama e do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad e perguntando: “Quem representa a maior ameaça nuclear?” A insinuação é a de que o arsenal nuclear americano é uma ameaça tão grande – ou maior – quanto as armas nucleares nas mãos de fanáticos muçulmanos do Irã.

Outro anúncio da RT compara as tropas militares americanas com as dos terroristas islâmicos.

Como seus antecessores da era soviética, a Rússia Today pretende enfatizar as histórias e entrevistas que fazem os Estados Unidos ganhar a má fama internacional. Como notaram os cultores Ariel Cohen e Helle C. Dale, da Heritage Foundation, em um novo estudo, “O Kremlin está usando o anti-americanismo como uma ferramenta estratégica para dar prosseguimento a objetivos de política interna e externa. Através de meios de comunicação controlados ou detidos pelo Estado, o governo russo está deliberadamente espalhando venenosas propagandas anti-americanas na Rússia e no exterior, atribuindo muitos dos problemas da Rússia ao Ocidente, particularmente aos Estados Unidos.”

No relatório, “a revolução é a solução”, a RT entrevistou Carl Dix, do Partido Comunista Revolucionário, sobre a necessidade de uma revolução comunista nos EUA. O entrevistador russo fica com cara de tacho.

No dia 13 de agosto de 2008, após a invasão russa da Geórgia, sua ex-república e agora um estado independente, com milhares de tropas, a emissora transmitiu uma entrevista com Gloria La Riva do Partido do Socialismo e Libertação, culpando imperialismo americano pelo conflito. Quatro dias depois, La Riva foi novamente citado pela RT, incitando os EUA a ficar de fora da região.

Defendendo a Rússia

Alex Jones, descrito como “o jornalista investigativo americano”, compareceu à emissora em 26 de agosto de 2008, insistindo que o “complexo militar industrial internacional privado” dos Estados Unidos “lançou um ataque surpresa aos “enclaves russos” na Geórgia, a fim de “apoiar os georgianos protegidos por Israel, EUA e OTAN.” Jones disse que os EUA eram culpados de “crimes sem precedentes” e instou a Rússia continuar ocupando as regiões que haviam invadido.

“Eu, como americano, peço desculpas por termos permitido que nosso governo fosse dominado de tal maneira”, disse Jones, que passou a culpar o “neo-cons2 da OTAN, dos EUA e de Israel”, que “querem ver uma nova Guerra Fria”.

Algumas das outras aparições de Jones na rede de propaganda Rússia Today, segundo o site do canal, incluem:

• No dia 7 de abril de 2009: “Os EUA são um fantoche dos banqueiros privados.” Este artigo, sobre o filme “The Obama Deception” (A decepção Obama), de Jones, afirma a “A América se tornou um fantoche nas mãos de banqueiros privados que trabalham para uma nova ordem mundial.”

• No dia 29 de abril de 2009. “Obama é um candidato a ditador.” A descrição diz: "Em seus primeiros cem dias no cargo de presidente, Barack Obama surfou uma onda de apoio vinda de todo o mundo, mas nem todo mundo nos Estados Unidos está convencido de seu desempenho, como o importante radialista Alex Jones".

• No dia 20 de maio de 2009. "Alex Jones: As Intenções Maléficas do Clube Bilderberg".

• No dia 14 de julho de 2009. “Líderes soviéticos e norte-americanos estavam em conluio.” A descrição diz: “Como o radialista Alex Jones asseverou em um documentário recente, parece que tudo aconteceu no Bohemian Grove da Califórnia, um local onde a elite mundial controladora se encontrava.”

• No dia 23 de novembro de 2009.”Os EUA precisam de uma revolução pacífica.” Na descrição está escrito: Em uma entrevista exclusiva com Anastasia Churkina da RT, o locutor de rádio e cineasta americano Alex Jones revela um lado alternativo das recentes políticas americanas. Trata-se do filme “A Queda da República.”

• No dia 6 de fevereiro de 2010. “O radialista Alex Jones vê os novos passos para proteger os EUA de ataques cibernéticos como tentativas de limitar a liberdade de expressão."

O site www.infowars.net, de Alex Jones, também é consultado pela emissora Rússia Today para inspirar suas matérias, como quando ele foi citado como fonte do artigo de 2 de maio de 2009, afirmando que as companhias farmacêuticas americanas foram responsáveis pelo surto de gripe suína.

“Barack Hussein Obama, que concorreu como sendo um candidato anti-guerra, continuou a guerra no Iraque, expandiu maciçamente a guerra no Afeganistão e desencadeou um novo conflito no Paquistão,” disse Jones em “Queda da República”, seu novo filme. “Obama está promovendo o maior orçamento de defesa da história, superando a máquina de guerra de George Bush."

“Obama expandiu a doutrina de Bush de detenção indefinida sem julgamento aos estrangeiros,” diz Jones, provando seu ponto ao mostrar um vídeo da comentarista liberal lésbica Rachel Maddow, em que ela lamenta no seu programa da MSNBC-TV que Obama tinha apoiado a política de “detenção prolongada” para terroristas acusados.

Assim, Alex Jones e Rachel Maddow são os críticos de Obama da esquerda. Talvez eles possam figurar cada um no show do outro.

A conexão com Lyndon LaRouche

Jones, que atrai alguns conservadores à sua causa misturando algumas informações “conservadoras” em seus filmes, depende muito de Webster Tarpley, um ex-membro da organização Lyndon LaRouche, que se especializa em culpar os sionistas, o Reino Unido e da Rainha de Inglaterra pelos problemas do mundo. Em vez de ser algum tipo de conservador, LaRouche é um ex-marxista e candidato democrata à presidência, que dormiu um tempo na prisão por conta de acusações de fraude financeira. Seu grupo teve seu começo como uma facção do Students for a Democratic Society (Estudantes pela Sociedade Democrática). Era então conhecido como o National Caucus of Labor Committees (Convenção Nacional de Comitês de Trabalho).

Na década de 80, o movimento LaRouche foi considerado o expoente de uma linha pró-soviética em assuntos externos. Seus membros eram especialistas em confundir conservadores sobre as intenções comunistas e soviéticas.

Tarpley, que aparece com destaque em “A Queda da República” e também no “The Obama Deception”, escreveu um livro em que Obama insiste que Frank Marshall Davis, o seu mentor infância e membro do Partido Comunista, não era um verdadeiro marxista e que o próprio Karl Marx era um agente britânico.

As idéias de Tarpley atingem a direita e a esquerda. Na conferência de “reforma midiática” de 2007, promovida pela esquerda nacional e patrocinada pela Free Press, que por sua vez é subsidiada por George Soros, os livros Tarpley estavam sendo vendidos juntamente com exemplares de “progressistas” populares, como Noam Chomsky e Howard Zinn. Tarpley foi por duas horas um convidado especial da agora falida America Air, uma rede liberal de rádio. Seu site granjeia suas aparições na emissora Russia Today, incluindo um caso recente em que ele afirmava que “O recente ataque que falhou em um jato de passageiros americanos viajando de Amsterdam para Detroit era uma provocação de ajuste controlada pela inteligência americana...”
Os livros de Tarpley estão disponíveis através do site de interessante nome chamado Progressive Press.

Mas não procure por nenhum artigo sobre como a colaboração “progressiva” de Alex Jones e Tarpley Webster constitui um problema para a constituição liberal.

A Conexão da Revista Nation com a LaRouche

Neste contexto, é interessante notar que a revista The Nation, uma publicação “progressiva” de primeira linha, apresenta textos de Robert Dreyfuss, outro ex-colaborador da LaRouche.

Como articulista que escreve à Nation, à TomPaine.com, à Mother Jones e à Rolling Stone, Dreyfuss falou na New America Foundation sobre o tema “falxo choque de civilizações” entre o Islã e o Ocidente. Quando trabalhava para a LaRouche, Dreyfuss especializou-se em expor “conluios” sionistas. Seu foco atual é escrever contra a “ocupação” americana do Iraque, argumentando que os EUA podem aceitar um Irã com armas nucleares.

A editora do Nation, Katrina Vanden Heuvel, emprega Dreyfuss, que escreve um blog para publicação e elogia o retorno do “truther” comunista Van Jones ao Center for American Progress. Ela escreveu “Sim, foi um passo em falso para assinar uma petição do site 911truth.org”. “Mas Jones repudiou assiná-lo e disse que a redação da petição não representa seus pontos de vista.”

Ela não diz nada sobre o seu envolvimento na organização STORM3 (tempestade) revolucionária comunista, que também provocou o controle das suas opiniões e a razão de sua declaração de demissão ter sido escrita por funcionários da Casa Branca sem que houvesse uma só palavra de Jones. A informação que liga Van Jones a Valerie Jarrett, assessor de Obama, e o próprio Obama apareceu um pouco antes de ser anunciada a renúncia de Jones.

Também é assim quando a nossa mídia deixa a história escapar.

Notas:

[1] Os detalhes sobre estes nomes estão nas notas do tradutor da página anterior: (link do artigo)
[2] Neo-conservadores
[3] Standing Together To Organize a Revolutionary Movement (Permanentemente em Conjunto para Organizar um Movimento Revolucionário)


Fonte: http://www.aim.org/aim-column/the-media-extremists-and-conspiracies-part-two/

Tradução: Rafael Resende Stival