sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Um mundo sem escolas públicas

Por Sam Blumenfeld


Como membro da Separation of School and State Alliance (Alliança Pela Separação entre Escola e Estado), que defende a revogação das leis de comparecimento obrigatório à escola e do financiamento público da educação, às vezes me pergunto como a América seria se as leis de freqüência obrigatória fossem abolidas e o governo saísse do negócio e do ensino.


Minha resposta é que nós provavelmente poderíamos nos tornar a nação mais educada do mundo. Por quê? Porque quando você está no controle de sua própria educação, você dar o melhor de si e, nesses tempos de alta tecnologia e recursos infindáveis, o que há de melhor está disponível para quem quer se atente a ele.


Vamos encarar o problema. As escolas públicas usam os livros didáticos mais maçantes para ensinar o que as crianças já enfadadas não se importam em saber. Na verdade, a maioria das escolas públicas nem sequer ensinam as crianças a ler satisfatoriamente. Eles usam métodos de ensino que criam uma leitura deficiente. Agora, se você estiver encarregado de ensinar seus filhos a ler, você usaria um método de alfabetização que produziria uma leitura deficiente? Claro que não. Você iria procurar um programa que produziria o sucesso na aprendizagem. Tais programas existem, não obstante o fato de muitas escolas públicas se recusarem a usá-los.


Nós tendemos a esquecer que os pais dos Founding Fathers (Fundadores da nação norte-americana) não eram obrigados a enviar seus filhos às escolas públicas do Rei George (monarca inglês). Havia total liberdade de ensino nas colônias, e é por isso que foi possível obter a melhor educação disponível - seja em casa ou em uma academia de propriedade de um indivíduo cujo trabalho era oferecer a melhor educação possível. E naquela época se entendia bem o que realmente significava educação. Primeiramente, é necessária uma base na Bíblia e a aprendizagem das línguas em que a Sagrada Escritura e a literatura teológica estavam escritas: latim, grego e hebraico. Significava o desenvolvimento das faculdades intelectuais, a capacidade de ler e de usar a linguagem. Entendia-se que o domínio da linguagem, que é a ferramenta básica do pensamento, seria a chave para o desenvolvimento intelectual.


Nas escolas públicas de hoje, os cérebros das crianças são embrutecidos pela utilização de métodos de ensino que parecem mais uma lobotomia pré-frontal não-cirúrgica. Crianças brilhantes e inteligentes são deliberadamente transformadas em idiotas mediantes métodos de ensinos calculados para fazer exatamente isto. Sabemos que as crianças são, por natureza, inteligentes, pois elas começam a aprender a sua língua materna pouco após o nascimento. Até o momento que elas estão prontas para ir à escola, elas dominam um vocabulário de milhares de palavras. Fazem tudo isso por si só, ouvindo e imitando as pessoas à sua volta, sem a ajuda de professores e escolas certificados pelo governo.


Todas as crianças, salvo aquelas com graves deficiências, nascem com uma faculdade natural de linguagem. Todas as crianças são, portanto, dínamos da aprendizagem de línguas, e a Bíblia nos diz por quê. Deus nos deu o poder da fala, porque Ele queria se comunicar com aqueles que Ele tinha criado. Na verdade, a função primordial da linguagem foi a de permitir ao homem conhecer a Deus. Em outras palavras, o conhecimento de Deus foi o primeiro passo na educação de Adão. A segunda função da linguagem era permitir a Adão conhecer o mundo. É o que a Bíblia diz em Gênesis 2:19:


“Da terra formou, pois, o Senhor Deus todos os animais, o campo e todas as aves do céu, e os trouxe ao homem, para ver como lhes chamaria; e tudo o que o homem chamou a todo ser vivente, isso foi o seu nome.”


Em outras palavras, Deus fez de Adão um observador do mundo natural à sua volta, um cientista e um lexicógrafo – um expansor da linguagem e um fabricante de dicionários. Então Deus deu Eva a Adão. A Bíblia diz: “Então Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.” Portanto, a linguagem agora deveria ser utilizada para conhecer aos outros, explorar, descobrir, cultivar, conservar e conquistar. E, finalmente, Adão usou a linguagem para conhecer a si mesmo, porque a linguagem é a ferramenta do pensamento, e usamo-la para o nosso diálogo interior, na solidão do nosso ser.


Educadores de verdade, com conhecimento bíblico avançado, sempre souberam que o desenvolvimento da linguagem e o seu uso são o propósito inicial da educação. Em Deuteronômio nós aprendemos as funções religiosas e sociais da educação: conhecer a Deus e transmitir às gerações futuras esse conhecimento, esse amor, essa admoestação. A língua é o que media a transmissão cultural e religiosa. A Bíblia, passada de geração a geração, é um testemunho do valor eterno da Palavra de Deus. Um sistema de ensino que nega esta verdade patente não pode ser aceito por um povo temente a Deus.


Lemos no Evangelho de João: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." Assim, a palavra é a chave para tudo o que é de grande importância em nossas vidas. Mas a freqüência escolar obrigatória destruiu este conhecimento fundamental e esta apreciação. Você não pode sequer mencionar a palavra de Deus em uma escola pública. Se tivéssemos a liberdade de ensino, a Palavra de Deus poderia mais uma vez se tornar o centro da vida do povo americano.


Não há dúvida de que nos tornaríamos as pessoas mais educadas do mundo, porque deveríamos saber o que realmente é a educação e escolher os melhores meios para alcançá-la. Deveríamos reconhecer a nossa dependência de Deus para a sabedoria suprema. Deveríamos orientar as mentes de nossas crianças para que este mundo dado por Deus de incrível beleza, variedades e mistérios esteja aberto às suas curiosidades e interesses.


As escolas públicas de hoje privam as crianças do seu direito de ser aquilo que Deus as fez para ser. Esse é o pecado deles. Charlotte Iserbyt, em sua magnum opus, The Deliberate Dumbing Down of America, prova através de documentação exaustiva que os educadores seculares estão utilizando técnicas de adestramento animal desenvolvidas por cientistas comportamentais, as quais transformam as crianças americanas em estúpidos robôs, que respondem por reflexos a estímulos apresentados por uma autoridade imposta e atéia. As crianças estão sendo condicionadas a responder através de uma coerção, do mesmo modo previsto pelos seus treinadores. Assim como os animais treinados, elas não podem ter domínio sobre qualquer coisa.


Educação não é a mesma coisa que treinamento. Os animais podem ser treinados. Mas não podem ser educados.


O atual sistema de educação reduz o homem ao estado de animal para que lhe seja negado o conhecimento de que ele foi feito à imagem de Deus. Quando os seres humanos, especialmente as crianças, são treinados como animais, eles estão sendo negado o que é verdadeiramente humano sobre eles: sua capacidade de usar suas mentes independentemente de qualquer treinador. É crime privar as crianças de suas qualidades e capacidades humanas. Mas é isso que está sendo feito em nome da School-to-work (Educação profissionalizante), Outcome Based Education (Educação baseada em resultados) e outros programas mais.

Agora, nossas escolas ensinam às crianças a educação para a morte, para o suicídio, para o sexo e para as drogas. Charlotte Iserbyt observou que tudo o que é ensinado antecedido da palavra "educação" não é realmente educação. Você não chama a leitura de educação para a leitura. Você não chama a aritmética de educação para a matemática. Você não chama a ortografia de educação ortográfica. Em outras palavras, o que eles estão realmente ensinando é morte, suicídio, sexo e drogas. Ao adicionar a palavra educação para estes assuntos, os educadores enganam os pais fazendo-os pensar que o que as escolas estão fazendo não é subversivo à saúde e ao bem-estar de seus filhos, mas sim algo benéfico. Entretanto, sabemos que não é.


Até quando os americanos vão permitir que seus filhos sejam privados de seus mais preciosos valores humanos? Os Homeschoolers já não permitem, porém, elas representam um percentual muito pequeno de famílias na América. Mas seus números estão crescendo. Pouco a pouco, a palavra está sendo proferida.


Graças a Deus por isso!


Tradução: Mirna Santos Stival

Revisão: Rafael Resende Stival


Postado no Blog Salmo 12


Fonte: Homeschool World

Link: http://www.home-school.com/Articles/phs36-samblumenfeld.html

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Um intelectual pelo direito de ser e ter família

O depoimento que se segue é do professor Luiz Carlos Faria da Silva, da Universidade de Maringá. Ele foi proferido na audiência pública da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, ao tratar sobre o projeto de lei 3.518/2008, que legaliza o homeschooling. Certamente há menos de uma dezena de intelectuais como esse nas porcas universidades brasileiras. É raro encontrarmos em um só homem a experiência com a escola em casa e a sabedoria de um grande educador.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Um chamado ao fascínio - Paul Washer

O grande missionário e pregador que está sendo usado pelo Criador para gerar um avivamento no Brasil e em outras nações, Paul Washer, fala um pouco sobre a natureza divina. Pensem na Sua infinitude, na Sua eternidade e na Sua onipotência.

Não deixem de assistir a Pregação Chocante (http://www.youtube.com/watch?v=N5lw809gB94), do mesmo pregador.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O que brevemente acontecerá com a igreja brasileira se não houver um milagre:

Outro trecho do livro Torturado por amor de Cristo, de Richard Wurmbrand (por favor, não deixem de lê-lo):


"Desde que os comunistas assumiram o poder, cui­dadosa e astutamente para os seus propósitos têm se­duzido a Igreja. A linguagem do amor e a da sedução não diferem. Quem deseja uma jovem para ser sua es­posa e quem a deseja por apenas uma noite, para depois a desprezar, ambos dizem 'eu te amo'. Jesus ensinou-nos a distinguir a linguagem da sedução da do amor, bem como a distinguir entre os lobos vestidos de ove­lhas e as ovelhas de verdade.

Quando os comunistas assumiram o poder, milhares de padres, pastores e ministros não sabiam como dis­tinguir as duas vozes.

Os comunistas organizaram um Congresso de todos os grupos cristãos no edifício do nosso Parlamento. Ali estavam quatro mil padres, pastores e ministros de todas as denominações. Esses quatro mil padres e pas­tores escolheram Joseph Stalin como presidente hono­rário do Congresso. Ao mesmo tempo era presidente do Movimento Mundial dos Ateus e assassinos dos cristãos. Um após outro, bispos e pastores se levantou no nosso Parlamento e declararam que Comunismo e Cristianis­mo são fundamentalmente a mesma coisa e podiam muito bem coexistir. Um após outro, os ministros ali presentes pronunciaram palavras laudatórias ao Comu­nismo e asseguraram ao novo governo a lealdade da Igreja.

Minha esposa e eu estávamos presentes. Ela, sen­tada junto a mim, dizia-me: 'Richard, levanta-te e lava esta vergonha que estão atirando à face de Cristo! Eles estão cuspindo no Seu rosto'. Respondi-lhe: 'Se eu assim proceder, você perderá seu marido'. Ela atalhou: 'Não quero ter um marido covarde'.

Então me levantei e falei ao Congresso, exaltando não aos matadores de cristãos, mas a Cristo e Deus, e afirmei que nossa lealdade é devida em primeiro lugar ao Senhor. Os discursos nesse Congresso estavam sendo irradiados; por todo o país se ouvia a proclamação do Evangelho, feita da tribuna do Parlamento comunista! Depois tive de pagar por isto, mas valeu a pena!

Ortodoxos e protestantes disputavam entre si a en­trega de cada um ao Comunismo. Um bispo ortodoxo colocou em sua batina a foice e o martelo, pedindo aos seus subalternos que não mais o chamassem de 'Sua Graça', mas de 'Camarada Bispo'. Assisti ao Congres­so dos batistas na cidade de Resita — congresso sob a bandeira vermelha — que o hino da União Soviética foi entoado por todos os presentes de pé. O presidente dos batistas afirmou que Stalin o que fez foi realizar a vontade de Deus e também o elogiou como um grande professor de Bíblia! Padres ortodoxos como Patrascoiu e Rosianou foram mais específicos. Tornaram-se agentes da Policia Secreta. Rapp, bispo representante da Igreja Luterana da Romênia, começou a ensinar no Seminá­rio Teológico que Deus deu três revelações: uma por Moisés, outra através de Jesus e a terceira através de Stalin, esta última superando a anterior.

Deve ficar entendido que os verdadeiros batistas, aos quais muito amo, não concordaram com isso e perma­neceram fiéis a Cristo, pelo que muito sofreram. En­tretanto, os comunistas 'elegeram' seus líderes e eles não tiveram outra alternativa senão aceitá-los. A mes­ma situação continua hoje com a mais alta liderança religiosa.

Aqueles que se tornaram servos do Comunismo, em lugar de servos de Cristo, começaram a denunciar os irmãos que os não acompanhavam."